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A FRATERNIDADE É VERMELHA - 1994 A FRATERNIDADE É VERMELHA (Trois Couleurs: Rouge, FRA/POL/SUI, 1994)


Formato: RMVB
Áudio: Francês
Legendas: Português (embutidas)
Duração: 1:35
Tamanho: 318 MB (04 partes)
Servidor: Rapidshare


Direção: Krzysztof Kieslowski
Roteiro: Krzysztof Kieslowski e Krzysztof Piesiewicz
Produção: Marin Karmitz
Música: Bertrand Lenclos
Direção de Fotografia: Piotr Sobocinski
Desenho de Produção: Claude Lenoir
Figurino: Corinne Jorry
Edição: Jacques Witta

Elenco:
Irène Jacob (Valentine)
Jean-Louis Trintignant (Juiz)
Frédérique Feder (Karin)
Jean-Pierre Lorit (Auguste)
Samuel Le Bihen (Fotógrafo)
Marion Stalens (Veterinário)
Teco Celio (Barman)
Jean Schlegel (Vizinho)

Sinopse: Última parte da "Trilogia das Cores", não raramente considerado o melhor dos três filmes. Valentine é uma jovem que acaba descobrindo que um velho juiz aposentado espiona seus vizinhos através de ligações telefônicas. A partir daí os dois começam a se relacionar numa história de redenção, perdão e compaixão.

"A Fraternidade é Vermelha", é um magnífico filme que encerra, com chave de ouro, a famosa trilogia do polonês Krzysztof Kieslowski, inspirada nos princípios da Revolução Francesa (Liberdade, Igualdade, Fraternidade) e por conseqüência, nas cores da bandeira da França (Azul, Branca e Vermelha). Os dois outros filmes são "A Liberdade é Azul" e "A Igualdade é Branca".



O atropelamento de uma cadela é o ponto de partida de um dos mais belos, calorosos e solidários filmes de todos os tempos. Parece banal? Pois o cineasta polonês Krzysztof Kieslowski consegue extrair poesia do cotidiano com uma sensibilidade e uma delicadeza que poucos diretores de cinema, em qualquer tempo ou lugar, conseguem igualar. “A Fraternidade É Vermelha” não apenas encerra a famosa Trilogia das Cores com chave de ouro, mas é também o canto do cisne de Kieslowski, que morreria dois anos depois, sem filmar novamente. O mundo perdia um dos últimos gênios do cinema humanista. Ainda bem que o recado dele já estava dado.

Todas as características que marcaram o trabalho de altíssimo nível do cineasta foram refinadas e maximizadas no filme. O tom geral é puro Kieslowski: melancólico, humilde, agridoce, como já havia acontecido com os dez médias-metragens do “Decálogo” e com os dois longas anteriores que, junto com “Fraternidade”, compõem a trilogia. A diferença é que, aqui, Kieslowski aparece mais otimista do que nunca. Valentine (Irène Jacob), a protagonista, é uma das personagens mais positivas de toda a obra do mestre polonês.O tema sobre a fraternidade cristaliza-se, de forma memorável, nos últimos minutos do filme: depois de se despedir do juiz, Valentine vê uma senhora idosa com dificuldades para colocar uma garrafa vazia num depósito de lixo e corre para ajudá-la. O que chama ainda mais a atenção, é que essa mesma senhora já havia aparecido em "A Liberdade é Azul", onde Julie Vignon nem a percebeu, e em "A Igualdade é Branca", onde Karol Karol apenas esboçou um riso cínico.
Complementando a genial criatividade de Kieslowski e a soberba fotografia de Piotr Sobocinski, o filme ainda se beneficia das marcantes atuações da talentosa e cativante Irène Jacob e do não menos talentoso Jean-Louis Trintignant. A interação entre os dois é perfeita.




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